30 de abril de 2013

That's it, for now


Yes, I'm referee!

28 de abril de 2013

Vocabulário do olhar

Será que entendes a escrita sem regras assim como a vida sem instruções à qual te entregas?
Não me acrescentas, confirmas ou negas
Apenas seduzes, conquistas e delegas

Não é uma questão de palavras
Uma voz que confundes com várias. Um olhar que devoras mas comparas.
É amar tudo aquilo ao qual te deparas e ainda assim não reparas

No Amor Começa-se Sempre a Zero


"Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente diferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...» 

Pode ter-se sessenta anos. Mas no dia em que o peito sacode com as aurículas a brincar aos carrinhos-de-choque com os ventrículos, Deus Nosso Senhor carrega no grande botão «CLEAR» que mandou pôr na consola consoladora dos nossos corações. Esquece-se tudo. Que garfo usar com o peixe. Que flores comprar. Que palavras dizer. Que gravata com que raio de casaco hei-de usar? Sabe-se nada. Nicles. 
Olha-se para as mãos e parece uma cena de transformação dum filme de lobisomens — de onde outrora havia aqueles dedos tão ágeis e pianistas, brotam dez abortos de polegares. E o vinho entorna-se só de pensar nisso. E as solas dos sapatos passam a atrair magneticamente todos os excrementos caninos da cidade. E a voz que era toda FM Estéreo da Comercial quando vai para dizer «Gosto muito de ti» fica repentinamente Abelha Maia. 
Tenha-se 17 ou 71 anos, regressa-se automaticamente aos 13 — à terrível idade do Clearasil e das sensações como que de absorção. Quem se apaixona dá mesmo saltos no ar e diz «Uau!» quando o Pai deixa usar a pasta de dentes dele. Qual «ternura dos quarenta», qual bota da tropa cheia de minhocas! O amor é sempre uma anormalidade que provoca graves atrasos mentais."
Miguel Esteves Cardoso

thinking critically

“The function of education is to teach one to think intensively and to think critically... Intelligence plus character - that is the goal of true education.”

Martin Luther King

Ser ridículo

“Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado.
Pague mico, saia gritando e falando o que sente, demonstre amor.
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais.
Não se importe com a opinião dos outros.
Antes ser um idiota para as pessoas do que infeliz para si mesmo.”

Arnaldo Jabor

26 de abril de 2013

Tempos


Verdades ditas brincando

E, sem saber do que brincar mais, vai se falando a verdade.

I just want you to know who I am

"And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
And sooner or later it's over
I just don't wanna miss you tonight

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's meant to be broken
I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's meant to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's meant to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's meant to be broken
I just want you to know who I am"

Embrulhos de nada

"Gosto de ver pessoas que se equipam de manias. Supositório. É um estilo. Embrulhos recheados de nada."

25 de abril de 2013

Elisa Ferreira: "Basta"

Capitães de Abril

"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
Salgueiro Maia
"Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse em o deixar com vida."
Nietzsche

24 de abril de 2013


Deixa-me

"Deixa-me ter o teu cheiro, deixa-me ter o teu toque, deixa-me ter o teu abraço, deixa-me ter o teu olhar, deixa-me ter o teu sorriso, deixa-me ter a tua felicidade. Deixa-me dar-te a minha, deixa-me ser teu, deixa-te ser meu, deixa-me amar-te, deixa-te amar-me."

23 de abril de 2013

Curiosidades, bruxas, detectives e telepatias.

Parece que preciso de jogar no euromilhões, acabei de conseguir, conjuntamente com dois amigos meus, responder de forma diferente do resto da escola numa questão do intermédio de Filosofia, a probabilidade disto acontecer deve ser mesmo pequena, imaginem:
 - Apenas 3 alunos da escola respondem desta forma
 - Os alunos são da mesma turma
 - Os alunos são amigos
 - Em duas versões de intermédio, os três com a versão 2
Mas adivinhem, tiraram-se logo conclusões desta estranha (de facto) curiosidade. Sinceramente, começo a ficar exausto destas histórias todas com esta "disciplina", apesar de adorar entender tudo o que se vai dando em Filosofia, vejo por demais esta perseguição à minha pessoa, parece que o mundo está a conspirar contra mim. No entanto, o que parecia algo muito azarado (à cerca de duas semanas o meu cartão do telemóvel bloqueou por pin inválido no meu bolso) hoje é de facto muito relevante para o caso, a menos que tenha capacidades de telepatia (o que não é o caso), não tenho forma de ter recebido tal coisa no meu telemóvel. Enfim, muita água vai correr debaixo da ponte, mas de facto, para quem é apologista de não tirar conclusões de dados insuficientes, está de facto a ser bastante apressada a desvendar um mistério sem história. O pior é que outros professores já devem saber disto, estou a pensar seriamente em convocar uma reunião para por tudo em pratos limpos, afinal, estou a ser crucificado por apenas ler as coisas na diagonal. Vou onde tiver de ir para limpar esta shit de história!

20 de abril de 2013

14 de abril de 2013

Cem ou sem problemas

"Só agora percebi
Que os meus problemas são fantasmas
Mas nessa ignorância residem muitos
Sei que é possível
Alterar o percurso da minha jornada
Pois essa é a vantagem que nos
Sobrepõe aos defuntos

Por isso hoje paro
Penso e reflicto sobre tudo
Talvez possa não mudar o teu
Mas mudo o meu mundo

Segundo após segundo vou-me embora
Tornando um homem novo
E se existem cem problemas
Estão na cabeça do povo"

Malabá - Cem ou sem problemas

10 de abril de 2013

Uns aparências, outros essências

"A aparência não tem nada a ver com a essência"

E quantas e quantas raposas...

"O senhor corvo numa árvore empoleirado
Segurava no seu bico um queijo.
A senhora raposa, pelo odor atraída,
Dirigiu-se-lhe mais ou menos com estas palavras:
Olá! bom-dia, senhor corvo,
Como sois bonito! Como me pareceis belo!
Sem mentir, se o vosso gorjeio
For semelhante à vossa plumagem,
Vós sois a fénix dos habitantes destes bosques.
Com estas palavras o corvo não cabe em si de contente;
E para mostrar a sua bela voz,
Ele abre o grande bico e deixa cair a sua presa.
A raposa apodera-se dela e diz: "Meu bom senhor,
Aprendei que todo o bajulador
Vive às custas daquele que o escuta:
Esta lição vale bem um queijo, sem dúvida."
O corvo, envergonhado e confuso,
Jurou, mas um pouco tarde, que não o apanhariam mais."

7 de abril de 2013

Mundo

"Pergunto-me
E volto a perguntar-me
Mas que mundo é este
Um mundo cruel

Onde reina o desespero
A mágoa
A tristeza
E o desespero.

Mas que mundo é este
Onde perconceito domina
Desgosto sublima
E onde a morte se substima

Mundo porque foste feito assim
Para aterrorizar-nos deste modo
Para nos submeter a este ódio
Para nos aniquilares por fim"

Ricardo Cardoso

3 de abril de 2013

Come on


Parece que és bruxa, mas és só uma criança...

"Se pegas na vassoura e aspiras
a voar pelos ares…
parece que és bruxa! Parece que és bruxa!

Se o céu está escuro e tu adivinhas
que não vai chover…
parece que és bruxa! Parece que és bruxa!

Se a dor de um amigo também tu a sentes
e não és indiferente…
parece que és bruxa! Parece que és bruxa!

Se me olhas nos olhos e estás mesmo a ver
o que me vai na alma…
parece que és bruxa! Parece que és bruxa!

Parece que és bruxa mas és só…
criança

e queres ter direito a sonhar;
a brincar um pouco mais no jardim;
a contagiar os outros com a tua alegria
e a nunca pôr limites à esperança…

parece que és bruxa mas és só…
criança."

João Alberto Roque
"Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Por que quando a gente quer, a madrugada vira dia. Quarta-feira vira sábado… intervalo vira oportunidade."