29 de dezembro de 2012

Coisas do passado

Vejo nos teus olhos, toda a raiva, guerra, sede, fome, desespero, tristeza, toda a tua (vossa) revolta. Oiço todo este silêncio que deixas de agonia, de dias e noites de dor… vives o que a sociedade produz (nada), todos falam, opinam, poucos ajudam. Já não sorris, já não choras, já não sentes nem vives, és, mero boneco dos “gigantes” deste mundo, escravo de uma sociedade sem cura. Estás num jogo de roleta russa, com balas em todas câmaras de um tambor de uma pistola, és inocente.
Admito, também eu sou, um mero espectador deste mundo obscuro, mas não me gabo de algo que não fiz, boas ideias temos todos mas há quem seja “escravo da preguiça”.
 Ensina-me o que é ter fome, sede e fraqueza que eu ensino-te a viver, sorrir e sonhar.
Tive sorte, nasci no lado certo do mundo, e tu?
17.10.2010

Sem comentários:

Enviar um comentário