12 de março de 2013

Pássaros sem asas

Não sei se é o vidro da janela que me impossibilita ou se é o mundo me impede de viver além da janela.
Desconheço o que os move... acreditam eles que é o sonho do futuro, justificam-se e quantificam-se com o vazio numérico.
Reprodutores exímios dos que tendem a movê-los num completamente louco mundo jogo viciado. Uns, viciados em jogá-lo, outros porém apenas se movem ao sabor do vento mas jamais contra ele. Não comem ou imitem mais do que palha, a barriga e a mente cheia não os deixa comer ou pensar do outro lado da janela. São meros pássaros sem asas, carenciados de orgulho e pensamento próprio.

Sem comentários:

Enviar um comentário